Imagine por um momento, um artista contemplando o pôr do sol, um dançarino perdido na beleza do movimento, ou um escritor imerso na criação de uma obra de arte literária. O que todos esses indivíduos têm em comum é o dominante motivador estético.

Este impulsionador, um dos seis identificados por Eduard Spranger, filósofo e psicólogo alemão, destaca a apreciação da beleza, a busca pelo equilíbrio e o desejo de vivenciar experiências únicas.

Indivíduos com alto motivador estético são geralmente pessoas que buscam harmonia tanto interna quanto externa. Eles valorizam a qualidade do ambiente e as experiências que ele proporciona, buscando frequentemente novidades e vivências diferenciadas. Artistas como Frida Kahlo ou músicos como Ludwig van Beethoven, cada um à sua maneira, exemplificam esse impulso de buscar e criar beleza e harmonia em suas respectivas artes.

Em contraste, aqueles com um motivador estético mais baixo podem preferir ambientes mais agitados e dinâmicos, e tendem a se comunicar de maneira mais direta e objetiva. Eles são mais práticos e podem não se preocupar tanto com a beleza ou harmonia do ambiente.

No ambiente de trabalho, aqueles com alto motivador estético podem desempenhar um papel fundamental na criação de um local de trabalho mais acolhedor e harmonioso. Ao conversar com esses indivíduos, é importante ser gentil e acolhedor, e proporcionar-lhes oportunidades de se expressarem criativamente. Além disso, as profissões que permitam um certo grau de liberdade de expressão e criatividade, como arte, design ou escrita, podem ser particularmente atraentes para essas pessoas.

Ao mesmo tempo, é importante valorizar e respeitar as perspectivas daqueles com um motivador estético mais baixo. Eles podem trazer um senso de praticidade e direção que complementa a abordagem mais contemplativa e equilibrada de seus colegas mais esteticamente orientados.

No final das contas, entender o motivador estético – seja o seu próprio ou o dos outros – pode fornecer insights valiosos sobre como trabalhar efetivamente em equipe e criar ambientes de trabalho saudáveis e produtivos. Lembre-se: conhecer o “PORQUÊ” de nossas ações e atitudes é o primeiro passo para desbloquear o verdadeiro potencial de motivação.

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