As organizações que buscam se destacar e crescer rapidamente precisam de ferramentas para melhorar a performance, fortalecer relacionamentos, aperfeiçoar o processo de contratação, aumentar vendas, desenvolver lideranças e melhorar o clima organizacional. Neste artigo vamos falar sobre o que é a adaptação DISC e como ela pode melhorar sua vida profissional.
A metodologia DISC é uma ferramenta valiosa e versátil para abranger todos esses aspectos, especialmente quando aplicada por um profissional habilitado para extrair o máximo de informações de cada instrumento.
Compreender e aplicar as informações do DISC é apenas o primeiro passo para usá-lo no dia a dia, pois existem várias combinações de perfis e intensidades diferentes, além de outras variáveis que afetam o comportamento das pessoas e não são contempladas na análise DISC. É aí que entra a adaptação.
Adaptação é quando uma pessoa precisa se comportar de forma diferente de seu perfil natural para alcançar um resultado desejado. É como uma árvore que se flexiona durante uma tempestade para não quebrar e volta à sua posição normal quando a tempestade passa. Da mesma forma, precisamos nos adaptar situacionalmente para alcançar resultados.
Adaptação pode causar efeitos colaterais ao longo do tempo. Quando a adaptação é feita com o objetivo de alcançar um resultado futuro, o desgaste é geralmente menor. No entanto, quando a pessoa não percebe que está em modo de adaptação por longos períodos ou tolera essa situação por comodidade, pode haver desgaste emocional que pode levar a ansiedade, esgotamento profissional (burnout) e até depressão.
É importante equilibrar a vida e ser consciente de que é possível alcançar objetivos sem fingir ser alguém que não é. Para saber se você está em modo de adaptação, você pode realizar um teste DISC, e também observar se você está conscientemente tentando atender às demandas dos outros ou de um cargo, fingindo ser alguém que você não é e isso está sugando sua energia e entusiasmo.
Entenda: ser quem você não é sempre vai exigir esforço e muita energia.
É mais fácil ser autêntico quando se conhece e aceita a si mesmo. Isso é inteligência emocional. A adaptação é inevitável, mas é saudável quando é usada de forma equilibrada. Se forçarmos além do limite, podemos quebrar. Por exemplo, imagine que um empreendedor com perfil DI (Dominante e Influente) esteja abrindo um novo negócio físico com prazo de inauguração em 120 dias.
Ele provavelmente precisará cuidar de questões como compra de insumos, estoque inicial, finanças, alvarás, fluxo de caixa, contratação de pessoal e acompanhar detalhes. Isso pode não ser natural para esse perfil, mas essa adaptação deve ser temporária e ter um prazo para ser encerrada.
No início de um negócio, é comum que o empreendedor tenha poucos recursos financeiros, mas muito tempo disponível. Conforme o negócio cresce e as demandas aumentam, ele passa a ter menos tempo, mas mais recursos financeiros e pode contratar pessoas. Nessa fase, ele deve começar a delegar atividades que não se adequam ao seu perfil.
Neste exemplo, o empreendedor se adaptou conscientemente durante um período para alcançar um objetivo. Já vi muitos casos em que a adaptação ocorre de forma desgastante, onde as pessoas se sentem obrigadas a se encaixar em um grupo social, manter um emprego ou agradar os outros, e acabam vivendo como um personagem.
Quanto maior a necessidade de adaptação, maior a necessidade de desenvolver a inteligência emocional. Por exemplo, imagine alguém com um perfil direto, enérgico e que busca resultados, se deparando com alguém que fala devagar, quer explorar todos os detalhes e tem um ritmo mais moderado de ação. Ou alguém muito detalhista, exigente e formal precisando se conectar com alguém mais disperso, despreocupado com detalhes e descontraído.
Nesse caso, é importante desenvolver a inteligência emocional. Podemos ver essas situações como complementares, entender o outro como alguém que nos complementa, e isso pode trazer melhores resultados. Entender a si mesmo é o primeiro passo para viver de forma mais leve, sem se cobrar tanto pelas habilidades que não são do seu perfil.
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Adaptação não significa mudar, mas sim, encontrar o equilíbrio. A pergunta que fica é: você já se encontrou em algum momento tentando ser outra pessoa, deixando de lado a melhor versão de si mesmo?